Adriana Maggi

Adriana Maggi

Professor titular de Farmacologia, Universidade dos Estudos de Milão

Currículo

Professor titular de Farmacologia, Universidade dos Estudos de Milão. Diretor do Centro de Biotecnologias Farmacêuticas da Universidade dos Estudos de Milão.

Atualmente professora titular de Biotecnologias Farmacêuticas no Departamento de Ciências Farmacêuticas da Universidade de Milão. Formada em Ciências Biológicas pela Universidade de Milão, iniciou sua carreira de pesquisa com uma permanência de cinco anos no Medical Center de Houston, onde realizou atividades de pesquisa no Baylor College of Medicine e atividades didáticas na Universidade do Texas, departamento de Neurobiologia. Retornando à Itália nos anos 80 como pesquisadora na Faculdade de Farmácia, foi a idealizadora de uma nova forma de colaboração entre Universidade e Indústria com a fundação de um laboratório universitário na sede milanesa da indústria farmacêutica Hoffman-LaRoche. Ali, iniciou uma série de estudos sobre os efeitos dos estrogênios no Sistema Nervoso Central e para a geração de medicamentos biotecnológicos voltados a modular a atividade dos estrogênios e progestagênios.

Nos anos 90, chamada pela Universidade de Milão para a posição de Professora Associada para dirigir o Centro de Biotecnologias Farmacêuticas, continua suas pesquisas no campo da endocrinologia molecular. Também coordenando grupos de pesquisa que incluem laboratórios europeus, gera modelos inovadores de pesquisa farmacológica baseados na engenharia de células e animais de experimentação. Em 2004, torna-se Diretora do Centro de Excelência para as doenças neurodegenerativas, um dos três centros de Excelência da Universidade de Milão.

A Prof. Maggi lidera um grupo de cerca de vinte pesquisadores e estudantes no Departamento de Ciências Farmacológicas da Universidade de Milão. Seus interesses de pesquisa são voltados para a compreensão do papel fisiológico dos estrogênios e de seus receptores, especialmente no organismo feminino. Os estudos atuais visam à definição de modalidades terapêuticas que, durante o envelhecimento, mantenham altas as defesas da mulher contra doenças caracterizadas por processos inflamatórios crônicos que tipicamente se associam à menopausa. Esses estudos são caracterizados pelo uso de metodologias altamente inovadoras baseadas em imageamento molecular, objeto de 5 patentes internacionais. Em 2005, a Prof. Maggi fundou a empresa TOP srl, spin-off da Universidade de Milão, da qual é atualmente Presidente.

Os estudos da equipe de pesquisa dirigida pela professora Maggi são financiados por diversos órgãos públicos e privados em nível nacional e supranacional, tais como: Comunidade Europeia, National Institutes of Health dos Estados Unidos, Ministério da Universidade e Pesquisa Italiano, Associação Italiana para a Pesquisa sobre o Câncer, Telethon, Cariplo e Indústrias Farmacêuticas Internacionais.

Os resultados das pesquisas realizadas foram publicados em mais de 150 artigos nas principais revistas de Medicina, Bioquímica e Neurociências, foram objeto de três patentes e apresentados em Congressos nacionais, internacionais e seminários em laboratórios espalhados por todos os continentes. A Prof.ª Maggi é membro das Sociedades Italiana, Europeia e Americana de Endocrinologia, Farmacologia e Neurociências. Atualmente, a Prof.ª Maggi é membro do Comitê editorial das revistas Molecular Endocrinology, Endocrinology e Journal of Molecular Endocrinology.
Pelo seu trabalho no campo da Endocrinologia Molecular, a Prof.ª Maggi recebeu em Londres, em 2005, a medalha anual da Sociedade Europeia de Endocrinologia.

Publicações selecionadas:

  1. CIANA P., RAVISCIONI M., VEGETO E., MUSSI P., QUE I., PARKER M., LOWIK C. e MAGGI A. Imagem in vivo do receptor de estrogênio transcriptionalmente ativo, Nature Medicine, (2003) 9: 82 – 86
  2. CUZZOCREA S., MAZZON E., DUGO L., GENOVESE T., VEGETO E., CAPUTI A. e MAGGI A. iNOS medeia a perda óssea em camundongos ovariectomizados, Endocrinology, (2003), 144: 1098-107.
  3. MAGGI A., CIGNARELLA A., BRUSADELLI A., BOLEGO C., NARDI F., PINNA C., PUGLISI L. O diabetes compromete o controle do estrogênio sobre a atividade da iNOS em células do músculo liso da aorta de rato com superexpressão do receptor de estrogênio beta, Circulation, (2003), 108: 211-217
  4. CIANA, GHISLETTI S., MUSSI P., EBERINI I., VEGETO E. e MAGGI A. ERalpha, um interruptor molecular que converte a proliferação mediada por TGFalpha em diferenciação em células de neuroblastoma. Journal of Biological Chemistry, (2003) 278: 31737-44
  5. VEGETO E., BELCREDITO S., ETTERI S., GHISLETTI S., BRUSADELLI A., MEDA C., KRUSH, DUPONT, CIANA P., CHAMBON P., e MAGGI A. Erα medeia a atividade anti-inflamatória cerebral do estradiol, Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, (2003) 100: 9614-9618
  6. CIANA P, BRENA A, SPARACIARI P, BONETTI E, DI LORENZO D, MAGGI A. Atividades estrogênicas em dietas livres de estrogênio para roedores. Endocrinology. (2005) 146: 5144-50.
  7. GHISLETTI S., MEDA C., MAGGI A. e VEGETO E. O estrogênio inibe a expressão de genes inflamatórios controlando o transporte intracelular do NF-kB. Molecular and Cellular Biology (2005), 8: 2957-68.
  8. Vegeto E, Belcredito S, Ghisletti S, Meda C, Etteri S, Maggi A. O status endógeno de estrogênio regula a reatividade da microglia em modelos animais de neuroinflamação. Endocrinology. (2006) 147:2263-72. Publicado online em 9 de fevereiro de 2006.
  9. MUSSI P, LIAO L, PARK SE, CIANA P, MAGGI A, KATZENELLENBOGEN BS, XU J, O'MALLEY BW. Haploinsuficiência do correpressor da atividade do receptor de estrogênio (REA) aumenta a função do receptor de estrogênio na glândula mamária. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America. (2006) 103:16716-21. Publicado online em 25 de outubro de 2006
  10. CIANA P, BISERNI A, TATANGELO L, TIVERON C, SCIARRONI AF, OTTOBRINI L, MAGGI A Um novo camundongo repórter PPRE-Luciferase revela especificidade de gênero da atividade do receptor ativado por proliferadores de peroxissoma no fígado. Mol. Endocrinology (2007) 21:388-400. Publicado online em 7 de dezembro de 2006.
  11. BISERNI A, GIANNESSI F, SCIARRONI AF, MILAZZO FM, MAGGI A e CIANA P. Imagem in vivo revela atividade seletiva do modulador do receptor ativado por proliferador de peroxissoma do ligante sintético 3-(1-(4-clorobenzil)-3-t-butiltio-5-isopropilindol-2-il)-2,2-dimetilpropanoico (MK-886). Mol Pharmacol. 73:1434-43 (2008). Epub 21 fev 2008
  12. BRUFANI M, CECCACCI F, FILOCAMO L, GAROFALO B, JOUDIOUX R, LA BELLA A, LEONELLI F, MIGNECO LM, MARINI BETTOLO R, FARINA PM, ASHCROFT GS, ROUTLEY C, HARDMAN M, MEDA C, RANDO G, e MAGGI A. Novos estrogênios localmente ativos aceleram a cicatrização cutânea. Um estudo preliminar. Mol Pharm. 14 de janeiro de 2009. [Epub ahead of print]
  13. DI LORENZO D., RANDO G., CIANA P., MAGGI A. Imagem molecular, uma metodologia inovadora para o perfil corporal completo da ação de desreguladores endócrinos. Toxicological Sciences (2008) 106: 304 – 311.
  14. STELL A., BELCREDITO S., CIANA P., MAGGI A. A imagem molecular oferece novas percepções sobre a atividade do receptor de estrogênio no cérebro de camundongos. Molecular Imaging, (2008) 7: 11 - 21.
  15. RANDO G., RAMACHANDRAN B., REBECCHI M., CIANA P., MAGGI A. Efeito diferencial das isoflavonas puras e do leite de soja na atividade do receptor de estrogênio em camundongos. Toxicologia e Farmacologia Aplicada. (2009) 15: 288-97.
  16. VEGETO E., CUZZOCREA S., CRISAFULLI C., MAZZON E., SALA A., KRUST A., MAGGI A. Receptor de estrogênio-alfa como candidato a medicamento para prevenir a inflamação pulmonar. Endocrinology (2010) 151: 174-184.
Airplane
Inscreva-se em nossa newsletter

Inscreva-se para receber atualizações sobre nossas atividades na sua caixa de entrada.

Inscreva-se agora