T–Ser

Vivemos em comunidades (cada vez menos reais e cada vez mais virtuais), que correm o risco de permanecer separadas se não ativarmos conexões contínuas.

Na aldeia global de hoje, ser pai ou mãe não é apenas ser pai e mãe, mas entrar em uma comunidade em rede que pressupõe a capacidade de se relacionar com um contexto social, cultural e de trabalho complexo, que exige competências em constante evolução.

Cada conexão é fruto de mediação e conversas que frequentemente ocorrem à distância e de forma síncrona e assíncrona.

Fala-se cada vez mais sobre pacto geracional, parentalidade em crise, famílias ampliadas, pais adolescentes e filhos narcisistas, solidão na aldeia global, tempo de cuidado, licenças parentais, trabalho remoto, adolescentes e web, riscos e perigos da internet e das redes sociais.

Todos esses temas são abordados diariamente através dos meios de comunicação em congressos, debates, intervenções, livros. Falar sobre eles é positivo, mas muitas vezes isso é feito de forma superficial, focando na "noticiabilidade" e na "comercialização", sem tornar o debate integrado.